mєηiηα
» ' Chegue mais perto. ;)
Daqui há pouco você vai crescer e achar tudo isso ridículo. Antes que tudo se perca, enquanto ainda posso dizer sim, por favor, chegue mais perto" [Caio F. Abreu]
'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα.
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2011 - Distante da vidraça. Mas sem esquecê-la jamais.
E foram 365... Tão pouco apareci aqui na minha vidraça querida. Quantas saudades senti, amores vivi, sorrisos distribui, lágrimas sequei, momentos vivi. 2011 daqui a pouquinho será lembranças. Bendito seja 2012. Que seja doce! Que nos faça muiiiito felizes. (yn)
Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha". (Fernando Pessoa)
Ah.. vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar
Ah... e falando nisso homem bom hoje em dia tá ruim de arranjar.Aquele que eu tinha eu peguei com outra, mandei ele andar. Malandro e folgado comigo não dura mais nem um luar. Tá rindo, é?. Ah.. vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar. A minha oração é bem curta pro santo não entediar. E vamos que vamos... e vamos que vamos!
(Ana Carolina)
(Ana Carolina)
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Sons que ouço
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Caio Fernando Abreu.
Eles não souberam quando começaram ou terminaram, se por algum momento a mágica do “nós” chegou a acontecer, se podia ser amor ou vontade de dividir uma pizza. Talvez ela quisesse somente uma companhia, alguém para chamar de “amor”, um par de meias novas no Natal e passear na pracinha que tem apenas uma árvore. Ele quis um apartamento maior, a estabilidade que pode ser superficialmente alcançada, um salário mais proveitoso. Nunca disseram adeus, nem até mais, nem qualquer outra coisa que desse possibilidade de um fim ou de um próximo encontro; terminavam as conversas com beijos, quando mais frios com abraços. Talvez ele a ame. Talvez ela quisesse saber disso. Por causa da mudez das emoções que sentiam, eles não sabiam que destino davam a si. O bonito deles é a coisa mais simples em suas histórias: de alguma forma silenciosa e cheia de esperança, eles esperavam um pelo outro, embora nenhum pedido tenha sido feito.
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Cáh Morandi
- Talvez...
"Talvez tudo, talvez nada. Porque era cedo demais e nunca tarde."
(Caio F. Abreu)
Sobrou em mim: desejo, fé e esperança.Faltou em ti: espaço (S2).
Música dedicada: NÃO SERIA JUSTO.!(8) ~
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São só os outros,
Sons que ouço
- Por ser...
Já me acostumei com a insegurança | De quem não quer sofrer |A paixão certeira que nos alcança |Quem poderá prever | A profundidade e o envolvimento | Não dá pra controlar | A longevidade do sentimento Só o tempo dirá | Pode ser uma nova ilusão | Pode ser esse meu coração | Ou será o amor, ou será? | Quando a tua boca me rouba um beijo | Sinto meu chão rachar | Amo os teus contornos em te me vejo dentro de teu olhar | Mas bem lá no fundo me bate um medo | Medo de me entregar | Quase todo mundo tem um segredo | Me ajuda a desvendar | Pode ser uma nova ilusão | Pode ser esse meu coração | Ou será o amor, ou será?
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São só os outros,
Sons que ouço
- ' Deixa eu mimar você, adorar você. Agora, só agora...
Baby
Tanto a aprender
Meu colo alimenta a você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Por que um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir!
Tanto a aprender
Meu colo alimenta a você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Por que um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir!
Sabe, serei seu lar se quiser
Sem pressa, do jeito que tem que ser
Que mais posso fazer?
Só te olhar dormir
Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir!
Sem pressa, do jeito que tem que ser
Que mais posso fazer?
Só te olhar dormir
Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir!
Muda a estação
Necessário e são
Você a florecer
Calmamente, lindamente...
Necessário e são
Você a florecer
Calmamente, lindamente...
Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei e o que eu senti
Agora, só agora.
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei e o que eu senti
Agora, só agora.
....
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São só os outros,
Sons que ouço
"Aí recebi tanto carinho que fui ficando até hoje.” - Caio Fernando Abreu.
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São só os outros
'Porque o mundo, apesar de redondo, tem muitas esquinas...
Ele era um desses rapazes que, aos sábados, com a barba por fazer, sobem ou descem a rua Augusta. Aos sábados quase sempre à tarde, pois pelos óculos muito escuros e o rosto um tanto amassado por baixo da barba crescida, quem olhasse para um deles mais detidamente, mas poucos o fazem, perceberia que dormiu mal ou demais, bebeu na noite anterior, acabou de chorar ou qualquer coisa assim.
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Ela era uma dessas moças, aos sábados, com uma bolsa pendurada no ombro, sobem ou descem a rua Augusta. Aos sábados quase sempre à tarde, pois pelos óculos muito escuros e o rosto um tanto amassado que a ausência total de maquiagem nem pensou em disfarçar, quem olhar para uma delas mais detidamente, e alguns até o fazem, pedindo telefone ou dizendo gracinhas sem graça, às vezes grossas, porque elas caminham devagar, olhando as coisas, não as pessoas, mas quem olhar com atenção perceberá que dormiu mal ou demais, bebeu na noite anterior, acabou de chorar ou qualquer coisa assim, sem muita importância.
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E porque o mundo, apesar de redondo, tem muitas esquinas, encontram-se esses dois, esses vários, em frente ao mesmo cinema e olham o mesmo cartaz. Love kills, love kills, ele repete baixinho, sem perceber a moça a seu lado. And this is my way, ela cantarola em pensamento, na versão de Frank Sinatra, não de Sid Vicious, sem perceber o rapaz a seu lado. Outros entram e saem, sem vê-los nem ver-se, remanescentes punks, pregos nas jaquetas, botas pretas, intelectuais de óculos, aros coloridos, paletó xadrez, adolescentes japonesas, casais apertadinhos, elas comendo pipocas, senhoras de saia justa, gente assim, de todo tipo.E talvez porque rapazes e moças como ele e ela aos sábados à tarde raramente ou nunca se enfiam pelos cinemas, preferindo subir ou descer a rua Augusta olhando as coisas, não as pessoas, os dois se encaminham para as entradas em arco do cinema. Então param e olham para cima, suspirando em suave desespero, um céu tão cinza, como se fosse chover, oh céu tão triste de Sampa.E então como se um anjo de asas de ouro filigranado rompesse de repente as nuvens chumbo e com seu saxofone de jade cravejado de ametistas anunciasse aos homens daquela rua e daquele sábado à tarde naquela cidade a irreversibilidade e a fatalidade da redondeza das esquinas do mundo - ele olhou para ela e ela olhou para ele.Ele sorriu para ela, sem ter o que dizer. Ela também sorriu para ele. Mas disse, a moça disse:
- Parece Saigon, não?
- O quê? - ele perguntou sem entender.Ela apontou para cima:
- O céu. O céu parece Saigon.
Surpreso, e meio bobo, ele perguntou:- E você já esteve em Saigon?
- Nunca - ela sorriu outra vez.
- Mas não é preciso. Deve ser bem assim, você não acha?
- O quê? - ele, que era meio lento, tornou a perguntar.
- O céu - ela suspirou. - Parece o céu de Saigon.
Ele sorriu também outra vez. E concordou:- Sim, é verdade. Parece o céu de Saigon.
Nesse momento - dizem que cabe aos homens esse gesto, e eles eram mesmo meio antigos - talvez ele tenha pensado em oferecer um cigarro a ela, em perguntar se já tinha visto aquele filme, se queria tomar um café no Ritz, até mesmo como ela se chamava ou alguma outra dessas coisas meio bestas, meio inocentes ou terrivelmente urgentes que se costuma dizer quando um desses rapazes e uma dessas moças ou qualquer outro tipo de pessoa, e são tantos quantas pessoas existem no mundo, encontram-se de repente e por alguma razão, sexual ou não, pouco importa se por alguns minutos ou para sempre, tanto faz, por alguma razão essas pessoas não querem se separar. Mas como ele era mesmo sempre um tanto lento, não perguntou coisa alguma, não fez convite nenhum. Nem ela. Que lenta não era, mas apenas distraída. Ela então sorriu pela terceira vez, e já de costas abanou de leve a mão abrindo os dedos, como Sally Bowles em Cabaret, e continuou a descer a rua Augusta. Ele também sorriu pela terceira vez meio sem jeito como era seu jeito, enfiou as mãos ainda mais fundo nos bolsos, como Tony Perkins em vários filmes, coçou a barba por fazer e resolveu subir novamente a rua Augusta.
Uns cem metros além, ela pela alameda Tietê, ele pela Santos, esse rapaz e essa moça, ou talvez os dois, ou quem sabe mesmo nenhum, mas de qualquer forma ao mesmo tempo, pensam vagos e sem rancor mas estes sábados sempre tão chatos, porra, nunca acontece nada. Por associação de idéias nem tão estranha assim, ele ou ela, ou nenhum dos dois, talvez olhem ou não para trás procurando quem sabe algum vestígio, um resto qualquer um do outro pela rua Augusta deserta do sábado à tarde.
Mas rapazes e moças assim não costumam deixar rastros, e ambos já tinham sumido em suas esquinas de ladeiras súbitas e calçadas maltratadas. Acima deles, nuvens cada vez mais densas escondem súbitas o anjo. O céu de chumbo, onde não seria surpresa se no próximo segundo explodisse um cogumelo atômico, caísse uma chuva radioativa ou desabasse uma rajada de napalm, parecia mesmo o céu de Saigon, quem sabe pensaram. Embora, de certa forma, eles nunca tivessem estado lá.
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Caio Fernando Abreu,
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-Estou assim: uma mocinha.
A minha vontade é te ligar, pra contar o quanto gosto de você. E te pedir em namoro. E me declarar. Falar palavras lindas, frases perfeitas, poéticas, sensíveis. Mas não! Eu sou uma mocinha. E mocinhas só se declaram depois de um mês de namoro. Ou depois que o garoto fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega. E se você não desistir mesmo com todo esse teatro que eu estou fazendo. Vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.”
- Tati Bernardi.
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Tati Bernardi
-'Você é uma possibilidade minha, menino!
Menino, menino tenho uma enorme ternura por você e para mim é muito difícil isolar essa ternura da razão quando te escrevo (...) nós vamos nos ver, nós vamos conversar, sair juntos provavelmente nos tocar e de repente tudo pode realmente ser. Ou não. Mas de jeito nenhum quero, sei lá, ser irresponsável ou não medir as conseqüências dum negócio que pode ser muito sério (...). Quero muito te amar e me encontrar contigo, mas não sei se conseguiremos... tenho medo.
Caio Fernando Abreu
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Caio Fernando Abreu,
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- ' Nosso futuro é incerto. Mas somos um presente bom =)
''Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem.'' Marilyn Monroe
P.s: A gente tem mania de achar que amor sempre chega fazendo festa. Ás vezes ele chega mansinho, sem si quer bater na porta. Quando a gente dá conta já está instalado.
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Bem-vindo!!!
Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações...
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Caio Fernando Abreu
- É que um carinho às vezes cai bem.!
Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."
Caio F.
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Caio Fernando Abreu
'Do nada pros meus horizontes. ♫
O que mais chamou minha atenção
Sua expressão sutil
Isso eu já não posso esquecer
Djavan - Se acontecer.
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'Quem sabe isso quer dizer amor?
Cheguei a tempo de te ver acordar . Eu vim correndo à frente do sol. Abri a porta e, antes de entrar, revi a vida inteira. Pensei em tudo que é possível falar que sirva apenas para nós dois, sinais de bem, desejos de cais. Pequenos fragmentos de luz falar de cor dos temporais do céu azul, das flores de abril. Pensar além do bem, do mal. Lembrar de coisas que ninguém viu. O mundo lá, sempre a rodar em cima dele, tudo vale. Quem sabe isso quer dizer amor? Estrada de fazer um sonho acontecer. Pensei no tempo, e era tempo demais. Você olhou sorrindo pra mim. Me acenou um beijo de paz. Virou minha cabeça.
Eu simplesmente não consigo parar. Lá fora, o dia já clareou... Mas se você quiser transformar o ribeirão em braço de mar. Você vai ter que encontrar aonda nasce a fonte do ser e perceber meu coração bater mais forte só por você. O mundo lá, sempre a rodar
Em cima dele, tudo vale. Quem sabe isso quer dizer amor? Estrada de fazer o sonho acontecer.
Bruna Caram.
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Sons que ouço
'A minha lucidez.
Enquanto trabalho com ar de moça séria e ajuizada, minha cabeça parece uma metralhadora giratória, os pensamentos sendo disparados a esmo: digo ou não digo; fico ou não fico; tento ou não tento? Quem de mim é a sã e quem é a louca, por que ontem eu não estava a fim e hoje estou tão apaixonada, como estarei raciocinando daqui a duas horas, em linha reta ou por vias tortas? Alguém bate na porta interrompendo meus devaneios, é o zelador entregando a correspondência, eu agradeço e sorrio gentil, demonstrando minha perfeita sanidade. Que controle tenho eu sobre o que ainda não me aconteceu? E sobre o já acontecido, que segurança posso ter de que minha memória seja justa, de que minhas lembranças não tenham sido corrompidas? Quero e não quero a mesma coisa tantas vezes ao dia, alterno o sim e o não intimamente, tenho dúvidas impublicáveis, e ainda assim me visto com sobriedade, respondo meus e-mails e não cometo infrações de trânsito, sou confiável, sou uma doida. E essa constatação da demência que os dias nos impingem não seria lucidez das mais requintadas? É de pirar.”
Martha Medeiros – Em coisas da Vida
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Martha Medeiros
'Ñ lembro quando decidi gostar de ti. Ñ sei se existia alguma outra opção.
"Estranho é que não escolhi. Não consigo lembrar o momento em que escolhi nem isso, nem qualquer outra coisa, nem nada. Foram me arrastando. Não houve aquele momento em que você pode decidir se vai em frente, se volta atrás, se vira à esquerda ou à direita. Se houve, eu não lembro.(...) Tenho a impressão de que a vida, as coisas foram me levando. Levando em frente, levando embora, levando aos trancos, de qualquer jeito. Sem se importarem se eu não queria mais ir. Agora olho em volta e não tenho certeza se gostaria mesmo de estar aqui. Só sei que dentro de mim tem uma coisa pronta, esperando acontecer. O problema é que essa coisa talvez dependa de uma outra pessoa para começar a acontecer."
' Sobre:
Caio Fernando Abreu
É, eu gosto muito de ti. Eu gosto muito de ti.
“Ontem, por incrível que pareça, todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta- a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.”
- Caio Fernando Abreu.
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Caio Fernando Abreu,
São só os outros,
Vidraça
'Dias de desmoronamentos...
"Liguei o computador, escrevi, que é como organizo meu pensamento, escrevi e parecia que eu estava digitando a mim mesma um texto requentado, agora acabou, agora é comigo, sei que vou conseguir, tenho meus motivos e me dei várias explicações, tentei me convencer, eu estava tão racional, tão genial, eu quase consegui, e não almocei, zanzei pela casa, tomei um banho, troquei de roupa, tirei suas fotos dos porta-retratos e desabei pela segunda vez, a primeira sem que você testemunhasse."
(Martha Medeiros- Fora de mim)
' Sobre:
Martha Medeiros
'Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você?
"Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria, Tiamelinha quando foi pra clínica só dizia isso: roubaram a minha alegria, é tudo uma farsa, aquele olho desmaiado, é tudo uma farsa, roubaram a minha alegria. A primavera, o vento, esperei tanto por essa margarida, e veja só. Atrofiada. Aleijada. As pedras frias do chão da cozinha , rolar nua neste chão, qualquer dia faço uma loucura, faz nada, você está nessa marcação faz mais de dez anos. Mais de dez anos. A gente se entrega nas menores coisas. "
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Caio Fernando Abreu
'Por que raios???
''A gente tem o vício (eu, pelo menos) de matar a alegria com mil análises críticas que geralmente não têm nada a ver.'' (Caio Fernando Abreu)
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Caio Fernando Abreu
É força antiga do espírito
Virando convivência
De amizade apaixonada
...
Vontade gêmea de ficar
E não pensar em nada...
Planejando
Prá fazer acontecer
Ou simplesmente
Refinando essa amizade
Eu vou dizendo
Na sequência bem clichê
Eu preciso de você... ♫
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São só os outros,
Sons que ouço
' Chamou minha atenção a força do amor.
'São poucas as coisas que nos atraem, mas são várias as
que nos ligam, e fazem voltar a fita, retroceder.
(Camila Paier)
- Não entendo por que esse campo magnético existe ao nosso redor, por que tantos encontros casuais, por que sempre esbarro em vc. Que tipo de fênix é você criatura?O destino está de brincadeira comigo e com você?
' Sobre:
Camila Paier,
São só os outros
' Sobre:
Caio Fernando Abreu
'Minha flor, meu bebê!
(...)
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê. ♫
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê. ♫
Cazuza.
' Sobre:
São só os outros,
Sons que ouço
'Mudou tudo no amor. Outra cara.Outra forma de ver & sentir ♫
O fato resumindo é que o amor não era mais aquele estardalhaço. O amor era suave e tinha um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não era mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao desconhecido. O amor não era mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carregava resquícios de abandono, pois havia descoberto: o amor estava ali porque ambos estavam prontos.
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Marla Queiroz .,
São só os outros
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"Tive vontade de sentar na calçada (...) e chorar,mas preferi entrar numa livraria,comprar um caderno lindo e anotar sonhos." (Caio F. Abreu)