Os opostos se atraem? Ou, como diria o Teatro Mágico, os opostos se distraem e os dispostos se atraem?
Você acredita no amor entre duas pessoas completamente diferentes uma da outra? Imagine uma mulher dramática e desesperada e um homem sério e equilibrado. Eles dariam certos juntos por serem opostos ou a oposição só levaria brigas por serem muito diferentes? O clichê de opor-se para atraírem-se nos persegue e, inconscientemente, acreditamos que algo não deu certo porque as pessoas eram “parecidas demais”. Só que, contradizendo isso, se algo não dá certo entre pessoas diferentes, dizemos que não deu certo porque as pessoas eram “diferentes demais”. E agora? No que acreditar? Tudo parte de outro clichê: a química do casal. Temos várias maneiras de “medir” se essa química acontece ou não: o “speed dating” – encontro entre casais realizados por agências – proporciona o reconhecimento da pessoa amada em 3 minutos; já a ciência vai além: prova que isso é possível em 30 segundos! Pronto. Acabou. Já não basta a paixão ser tão complicada e ainda me mostram comprovações aparentemente absurdas para defini-la num curto espaço de tempo. Deixando de lado o racional, vamos ao emocional, que é o que realmente interessa. Você conhece um cara e rola aquela paixão à primeira vista. Você realmente se preocupa com o tempo que isso levou? O cara te chama pra sair. Você realmente se preocupa com o signo dele ou se a química entre vocês flui bem? O cara é completamente diferente de você. Você REALMENTE se preocupa se os opostos se atraem, distraem, contraem? Nessas horas, duvide do que a ciência, o presidente ou o papa dizem. Siga sua intuição e viva apaixonada todo dia. Seja uma paixão física, química, biológica ou filosófica. Seja uma paixão oposta ou igual. Seja qualquer definição. Que seja paixão.''
Depois dos quinzes - Bruna Vieira
Depois dos quinzes - Bruna Vieira
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