'Cá entre nós: fui eu quem sonhou que você sonhava comigo, ou teria sido o contrário? (...) não era isso o que eu queria ou planejava dizer. Pelo menos, não desse jeito embaçado como uma VIDRAÇA durante a chuva. Por favor, apanhe aquele pequeno pedaço de feltro(...) limpe devagar a vidraça(...) até ficar mais claro o que há POR TRÁS. Lago, edifício, montanha, outdoor, qualquer coisa. Certamente molhada, porque só quando chove as vidraças embaçam. Será? ' (C.F.A)
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mєηiηα

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» ' Chegue mais perto. ;)

» ' Chegue mais perto. ;)
Daqui há pouco você vai crescer e achar tudo isso ridículo. Antes que tudo se perca, enquanto ainda posso dizer sim, por favor, chegue mais perto" [Caio F. Abreu]
'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα. 'Por trás da vidrαçα.
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'Tirando férias ;)

"Tô tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer."
||GUARDADO||
'Gente passarei um tempinho sem aparecer aqui Por trás da vidraça. Preciso arrumar algumas coisas na casa e isso vai me manter um tempo distante . Mas espero que  "Não se esqueça de mim,
Com quem você estiver não se esqueça de mim..."♫ (rsrs).
Beijos a todos.

'Paciência.

Porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse é o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

'Nós nos amamos muito

- Só sei que nós nos amamos muito...
- Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
- Não, eu falei no passado!
- Curioso né? É a mesma conjugação.
- Que língua doida! Quer dizer que nós estamos condenados a amar para sempre?
- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...

'Essa abstinência uma hora vai passar... . ♫

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo

'As flores de plástico não morrem. ♫

                 Mas também não têm nada de VERDADEIRO.

'Eu sou menina-teimosa...

 
Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parada. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.

'Quero essência, não número.

As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"

'Às vezes segredos não são pra ser guardados...

             Algumas pessoas não gostam de lembrar do passado. Até dizem que "quem vive de passado é museu". Pois eu vivo "museando"! Só sei viver assim: dessa mistura de passado, presente e esperança de futuro. Gosto de olhar pra trás, de ver os caminhos por onde caminhei, de dá risadas e mais risadas das besteira que  já fiz. (E até das que ainda tenho planos de fazer). Que graça tem a vida se não vivida assim , me diz?  Bom mesmo é viver em todos os tempos, em todas as épocas, com todos os sentimentos, sofrimentos e exageros que  as circunstâncias exigem.  Só assim me sinto viva, completa e feliz. Só assim me sinto um ser com histórias e mais histórias para contar, alguém que está só começando seus capítulos.Que tem uma vida sem roteiro, que não segue a nenhum scripet, mas que luta todos os dias por um final feliz (mesmo sem o para sempre das histórias de contos de fadas, pois há momentos em que estamos mais para soneto do que para romances.)

'Pra dormir feliz.

"Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia..."

'Antes que o ônibus parta

'Lembra as paredes que construi? Elas desmoronaram. Lembra que me pediu para te avisar quando estiver no chão todo o intulho? Pois bem, pode aparecer para  limpar esse espaço. Ele é seu!

"Amor pede rotina. Mas pede a suavidade de não fazer tudo sempre igual.
Pede o cultivo da intimidade sem excessos. Amor é construção.
Um tijolo a cada dia. É um trabalho que não termina nunca.
Talvez seja esse o real significado da expressão “Felizes para sempre".
(Cris Guerra)
Ele me perguntou se histórias felizes têm que ter fins tristes?
Isso responde.

'Porque, vez ou outra, ainda sinto tanta vontade de remar?

         O barco afundou e até já faz algum tempo. 
      No final das contas salvaram-se todos - eu e você- os protagonistas dessa história. Mas de vez enquando (eu e você) ainda sentamos a beira do rio. Ainda olhamos  os destroços de nosso barco, tentando imaginar outras estrátegias, que talvez, podessem ter evitado o nosso náufrago. Ficou em nós a saudade de quando  entramos no barco pela primeira vez, sem  esse  medo, pois tudo que queriamos será  remar (re-amar).

'Dos amores primeiros.

 (Batem na porta)
- Oi seu irmão está ai?
- Não. Ele saiu. Quer deixar algum recado?
- Fala para ele me ligar quando chegar.
- Tá.
(ele vai e depois volta)
- Desculpe, esqueci o mais importante... Você está bem?
(risos)
- Estou, rs.

»' Por uma lembrança

(...) Nunca dei presentes a ela, nunca recebi nada. Não conheci a letra dela, nunca a vi escrevendo. Não sei se sua caligrafia era redonda ou inclinada, legível ou feia, ou se ela colocava bolinhas em lugar dos pingos nas letras. Eu nunca disse que a amava nem a ouvi dizer isso para mim. Nunca falamos de amor, de filhos, de amantes, de passado. De futuro. (...) Foi assaltada alguma vez? Transou quando na verdade estava a fim de dormir e esquecer? Nunca soube se ela viajou de trem ou de navio. Se teve vontade de matar alguém que um dia amou. (...) Se alguma noite perdeu o sono por causa de dívidas. Se pensou em fugir. Se lembrava dos sonhos depois que acordava. Se sonhava. (...) Se sorriu para pessoas pensando em mandá-las à merda. (...) De gente que tem medo do escuro. E de quem sabe que temos escuros dentro da gente. Eu não soube nada disso. (...) E era bom. No entanto, eu sabia sua altura. Por que ela precisava ficar na ponta dos pés toda vez que nos beijávamos.

»' Faria tudo de novo

Não me arrependo de nada. 
Mas vezenquando passa pela cabeça um 
"ah, podia ter sido diferente!"

»' Estranhando a felicidade.

Fotografia-HasanMutlu-DeviantarT
Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo. Mania de ser bom moço, coisa chata. Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder. E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca. Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode. E aí passa a maior gostosa na rua e ele lá, idolatrando meu nariz. E aí o celular dele toca e ele, putz, perdeu a ligação porque demorou trinta mil horas pra desvencilhar os dedos do meu cabelo. Com tanto potencial pra me dar uns tapas, o moço adora me fazer carinho com a ponta dos dedos. Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Trinta anos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça. Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem! E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata. Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz? Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho...

»' Irônias

'Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver, e que irônico: pra viver perdê-lo!'

»'Conversas pela vidraça

O gato diz:
* Oi meu amor.
Menina por trás da vidraça diz:
*  Oiii gato sumido.                                    (...)
Menina por trás da vidraça diz:
*Vi mesmo no orkut q tu está morando no Espírito Santo agora.
O gato diz:
* Amor quando chegar ai vou me casar com vc tá bem?

»' Quem é você? Quem sou eu?

"... A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas mas não posso explicar a mim mesma..."

»' A sua falta...

     "Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
-Sente falta de si?
-Não, de você. E dói.
[Silêncio]
-Me abraça?
-Sempre."

» 'Anestesiei o sentimento,

Fiz dele álbum de fotografias, que se folheia com um sorriso doce. Não há espaço para lamentar a falta. Todo dia encontro um buraco no meio da página. Contorno o buraco, e ele vira ponto final; encerra-se a dor, e fica só a leveza do que foi presença.
Only Lovє
P.S: Assim não doi. (TANTO).

» 'Guardas a tua também.

"Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele.
Guardei a minha no bolso. E fui. "
A: Flor do meu jardim. (Por uma perda imensurável).
Como doeu em mim ter que te responder, querida: - "Não, dessa vez não passa. Mas é a única vez em toda sua vida, viu".  

"Tive vontade de sentar na calçada (...) e chorar,mas preferi entrar numa livraria,comprar um caderno lindo e anotar sonhos." (Caio F. Abreu)

• Essα mєηiηα Por trás da Vidraça.

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"(...) Teria olhos verdes? Era fascinado por olhos verdes, como se as pessoas de olhos verdes nunca revelassem TUDO, escondendo por trás daquela cor uma vida secreta, profunda, como a dos GATOS. "
(Caio Fernando Abreu
in Limite Branco)

'Quem me observa Por trás da Vidraça. ;)



'Obrigada pela visita

'Obrigada pela visita
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| Imagens que falam por mim| * 'As imagens do blog (com exceção das fotos pessoais) foram extraídas de sites como gettyimages, weheartit, deviantart. A falta de referênciação se dar pela não identificação de autoria. Portanto, aqui segue os créditos gerais para todos que com tanta sensibilidade consegui (e consegue) capturar o instante de um sentir tão profundo.

  © • 'A mєηiηα por trαs da vidrαçα

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